O aeroporto foi menos garroteado e garganteado que o esperado.
A imobilidade urbana foi mais dinâmica que Fred.
A insegurança pública foi acima da média – que é baixa.
Os protestos abusivos foram coibidos com inteligência e não com força.
Os preços foram abusivos e abusados como se esperava.
As comunicações funcionaram como normalmente não funcionam nos estádios, e irritaram usuários dentro do padrão operadoras.
A hospitalidade foi 110% brasileira. Independente de quem manda no Brasil.
Os voluntários deram show de boa vontade nos estádios.
As arenas foram caras como são muitas obras. Falharam como muitas coisas novas ou velhas da administração brasileira. Mas não comprometeram.
A alimentação nos estádios não foi aquela. Mas é a do patrão Fifa.
A organização foi padrão Fifa mais perdão, Fifa… Mas apenas com muito mau humor há como reclamar além da conta – que foi salgada como sempre é.
Os turistas, como mostra o Datafolha, gostaram da Copa no Brasil. Os ótimos jogos ajudaram. Mas o brasileiro não atrapalhou. O Brasil se ajudou.
Foi das melhores Copas. Mesmo.
Esperava um bom Mundial tecnicamente. Mas não tanto.
Não esperava uma boa Copa fora dos estádios caros e tão atrasados como muitas das nossas coisas. E ela também foi ótima.
Também nesse palpite eu me dei mal.
Mas era palpite. Ou análise. Não torcida. Muito menos uma distorcida nos fatos e expectativas.
Que assim se entenda a questão nesse Brasil de desinteligências que transformam tudo em um Fla-Flu.
Onde só tem um jogo. Um Brasil em jogo que não pertence a A ou a B. PT ou PSDB. Fifa ou CBF.
É nosso. E provamos que pode ser de qualquer um.