Desde 2010 os torcedores do Santos passaram a gritar “campeão” duas
vezes por temporada. Três Paulistas (2010, 2011 e 2012), uma Copa do
Brasil (2010) e uma Libertadores (2011) deixaram os fãs mal acostumados.
Praticamente sem chances de ganhar o Brasileirão, o Peixe mira a Recopa
Sul-Americana como salvação da média de dois troféus por ano.
Por esta tradição recente e para aumentar a galeria de conquistas
internacionais, o time encara o Universidad de Chile nesta quarta-feira,
às 19h, no Pacaembu, atrás de uma vitória simples para novamente erguer
uma taça - no primeiro jogo, empate por 0 a 0. Em caso de empate por
qualquer placar, a disputa vai para a prorrogação. Permanecendo a
igualdade, o torneio será decidido nas cobranças de pênaltis.
O título também seria uma forma de encerrar o centenário em alta.
Depois da conquista estadual desta temporada, tudo passou a dar errado
para o Peixe. O time foi eliminado pelo arquirrival Corinthians na
semifinal da Libertadores, perdeu dois ídolos (Elano para o Grêmio e
Paulo Henrique Ganso para o São Paulo) e não conseguiu reforços à
altura. A Recopa, portanto, amenizaria os problemas recentes.
Do outro lado, La U, porém, pode estragar tudo isso e deixar o momento
do Peixe, longe de uma classificação para a Libertadores de 2013, ainda
mais complicado.
Um dos líderes do Campeonato Chileno (Torneio Clausura) com 22 pontos
(empatado com Iquique e Rangers), o time busca não apenas o segundo
título continental de sua história - o primeiro foi justamente a Copa
Sul-Americana de 2011 - mas também melhorar o desempenho do futebol
chileno em decisões internacionais: em doze finais, foram apenas cinco
títulos.
O responsável pela arbitragem do confronto internacional será o uruguaio Martín Vázquez.
No dia 22 de agosto, o Santos fez o primeiro jogo da final da Recopa
Sul-Americana contra a La U, no Estádio Nacional, em Santiago, no Chile.
Em partida marcada pelo frio, o Peixe empatou sem gols. Neymar, como de
costume, foi o maior destaque santista e criou as melhores
oportunidades do jogo. O atleta sofreu pênalti inexistente, em falta
fora da área, e acabou desperdiçando a cobrança. Na segunda etapa, o
time chileno cresceu, pressionou e por pouco também não marcou seu gol.
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