A festa da Uefa na cerimônia que definirá o prêmio de melhor jogador da
última temporada no continente europeu, nesta quinta-feira, em Mônaco,
às 12h45m (de Brasília), terá um penetra. Após Messi, Cristiano Ronaldo,
Xavi e Iniesta concentrarem todas as principais disputas individuais
nos últimos anos, o francês Ribéry desbancou a dupla de espanhóis do
Barcelona e brigará com o português e o argentino pelo prêmio da Uefa.
Além da escolha, o evento servirá para sortear os grupos da próxima
edição da Liga dos Campeões. Até hoje, dois jogadores faturaram o prêmio: Iniesta, em 2012, e Messi,
em 2011. Além da dupla do Barcelona, apenas Xavi e Cristiano Ronaldo
estiveram entre os três selecionados para a votação final. O quarteto
também não abriu brecha para que qualquer outro jogador disputasse as
últimas quatro Bolas de Ouro no final do ano, quando a Fifa e a France
Football escolhem o melhor do mundo.
Só que a campanha do Bayern de Munique na temporada passada, quando os
bávaros conquistaram a tríplice coroa (Liga dos Campeões, Campeonato
Alemão e Copa da Alemanha), credenciou o camisa 7 para entrar nesse
seleto grupo. Apesar de não ter o mesmo poder midiático dos rivais, o
“candidato” Ribéry acredita que merece o prêmio tanto quanto os astros
de Barcelona e Real Madrid e vai além.
- Não será o fim do mundo se eu não ganhar, mas me deixaria um pouco
triste. Cada um tem sua qualidade. Sei que eles (Cristiano Ronaldo e
Messi) são melhores que eu para fazer gols. Sou mais de participar da
criação dos gols... Eu fui melhor na temporada passada - disse Ribéry,
em entrevista à revista alemã “Kicker”, no início da semana.
A análise do francês tem fundamento. Do trio, ele é quem menos balançou
as redes na temporada passada: 11 vezes, contra 54 de Messi e 46 de
Cristiano Ronaldo. Mas, apesar de ter jogado menos que os dois rivais,
deu mais assistências. Além disso, os resultados em campo, sobretudo os
títulos, podem pesar a favor de Ribéry. O argentino só foi campeão do
Espanhol, enquanto o português não levantou troféu algum pelo Real,
apesar de ter sido artilheiro da Liga dos Campeões.
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