Embaixador da cerimônia de
abertura, o capitão do tri Carlos Alberto Torres, foi o último homem a
levantar a Jules Rimet, em 1970, no México. De acordo com a regra estabelecida pela Fifa, apenas
jogadores que foram campeões e chefes de Estado podem tocar o troféu.
Responsáveis pela segurança apenas transportam a taça utilizando luvas, sem
fazer contato direto.
- Não fui o primeiro a erguer a
taça (Bellini levantou em 1958), mas o primeiro a beijá-la. Agora vou
deixar para o Thiago Silva fazer o mesmo - disse o ex-jogador e capitão
da seleção brasileira campeã da Copa do Mundo de 1970 Carlos Alberto
Torres, que teve a honra de segurar mais uma vez o objeto.
A Taça ficará no Brasil pelo menos até o dia 13 de julho,
data da decisão da Copa do Mundo de 2014, no próprio Maracanã. A estadia em
solo brasileiro, no entanto, pode ir além. Para isso, o Brasil precisa
conquistar o hexacampeonato, o que asseguraria ao país o direito de manter o
troféu pelos próximos quatro anos.
- É um dia muito
especial. A taça mais importante do mundo chega ao país mais importante,
quando nos referimos ao futebol. A taça fica aqui até o dia 13 de julho
(data da final da Copa). Depois disso, vocês precisam falar com o
Felipão - brincou o Diretor de Comunicação da Fifa, Walter de Gregório.
Ao contrário da Jules Rimet, a Taça da Copa não
ficará em definitivo com nenhuma seleção, mesmo que o país conquiste três
campeonatos consecutivos ou cinco alternados. Caso a antiga regra fosse
mantida, Brasil, Argentina, Itália e Alemanha disputariam o direito em 2014. A
Taça da Copa, que tem espaço para ser preenchida até 2038, fica com o próximo
campeão até o Mundial seguinte.
O evento no Maracanã vai durar até sexta-feira. A Taça
ficará gratuitamente exposta ao público todos os dias entre as 9h e 21h. A
entrada é no portão 3 do Maracanã. Na manhã desta terça, estudantes de escolas municipais e estaduais foram os primeiros a
ver a taca.
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