
- Só quem me conhece sabe a dificuldade que eu tive a Superliga
inteira. Me julgaram, mas eu fui forte. Ninguém acreditava no time e
fomos surpreendendo - disse Natália, maior pontuadora do jogo, ao lado
de Sarah Pavan, com 22 pontos cada uma.
Antes da decisão, Bernardinho chegou a alertar para o risco de um
massacre. Diante de um rival formado por cinco campeãs olímpicas, o
treinador temia que seu time não tivesse forças para chegar ao título.
No entanto, a equipe carioca levou a melhor no clássico e aumentou a
vantagem para 6 a 3 nas nove finais consecutivas entre as rivais.
- Jogando ponto a ponto, conseguimos acreditar que poderíamos vencer.
Começamos a dominar o jogo. Nos preparamos bem e tínhamos algumas
meninas que nunca tinham vivido isso. Tivemos muita consistência contra
uma equipe da qualidade do Osasco - analisou Bernardinho.
Foi a quarta vez que uma final entre os times foi para o tie-break. E a
primeira em que uma equipe conseguiu virar após estar perdendo por 2 a
0. Na fase de classificação, os dois confrontos também foram decididos
em cinco sets, com uma vitória para cada lado. Foi também uma final
marcada por inovações tecnológicas. Pela primeira vez, as equipes
tiveram o direito de pedir a revisão das jogadas. Bernardinho e Luizomar
de Moura só não usaram o recurso no tie-break.
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