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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Ronaldinho volta ao Paraguai para tentar reconquistar América pelo Galo

“Olha o que ele fez, olha o que ele fez...” Quem não se lembra do primeiro gol de Ronaldinho pela seleção brasileira? A narração de Galvão Bueno eternizou o chapéu em Rey e a obra de arte pintada e assinada no Paraguai, durante a Copa América de 1999. Paraguai...  O país está mesmo no curso do Gaúcho. Foi lá, na goleada por 7 a 0 sobre a Venezuela, no Estádio Tres Febrero, em Ciudad del Leste, que ele começou a brilhar no continente, há 14 anos, e deu o primeiro passo para conquistar o mundo - na final de 99, o Brasil foi campeão em cima do Uruguai. É lá também que ele pode reconquistar definitivamente seu prestígio, agora com as cores alvinegras do Atlético-MG.
Ronaldinho Gaúcho treino Atlético-MG Paraguai final Libertadores (Foto: Reuters) Nesta quarta-feira, todos os olhares, suspiros e pensamentos positivos da Massa estarão em Assunção, onde o Galo começa a decidir a Taça Libertadores contra o Olimpia, às 21h50 (de Brasília), num lotado estádio Defensores del Chaco - todos os 32 mil ingressos para a partida foram vendidos. E mesmo com o momento iluminado de Victor, Jô, Diego Tardelli e companhia, reside no camisa 10 a maior esperança da torcida na conquista inédita.
Ronaldinho era um menino de 19 anos lançado por Vanderlei Luxemburgo quando entrou numa Seleção de astros, campeã, e mostrou que chegaria para ficar. Em Ciudad del Este, com poucos minutos em campo, roubou a cena. Agora é um veterano de 33, com prêmios e títulos no currículo. Mas só no Galo, depois de muito tempo, recuperou o sorriso que marcou seu início e o auge no Barcelona.
Em Assunção, ele é o centro das atenções. No aeroporto, curiosos se frustraram com a saída da delegação pela pista. Queriam ver Ronaldinho. Na chegada ao hotel, com uma touca na cabeça, foi facilmente identificado e ovacionado, mesmo que por pouca gente.
E os jornalistas só querem saber dele. Um repórter perguntou ao assessor de imprensa do Atlético se o craque daria entrevistas. Ao receber resposta negativa, matreiro, confessou.
- É que eu queria tirar uma foto com ele...
Preterido por Luiz Felipe Scolari por mau futebol e mau comportamento na Seleção, o craque sabe que sua única chance de disputar a Copa do Mundo de 2014 é virar um jogo praticamente perdido. Em 1999, ele brilhou no Paraguai e ganhou espaço para ser pentacampeão em 2002.
Agora, há pouco tempo, menos de um ano para o Mundial. Mas Ronaldinho sabe que, para manter o sonho aceso, precisa reconquistar a América e fazer da torcida atleticana a mais feliz de todas.

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