Escolhido para provar a superioridade do jiu-jítsu brasileiro sobre as
outras artes marciais há 20 anos atrás na primeira edição do UFC, Royce
Gracie foi um dos precurssores do MMA, tricampeão do Ultimate e ídolo de
uma geração de atletas profissionais e amadores, além de estar no Hall
da Fama da organização. A importância do brasileiro é tamanha que ele
apareceu no Top 50 (mais precisamente na 44ª posição) da conceituada
revista americana "Sports Illustrated", ao lado de outros gênios
esportivos como: Michael Jordan (basquete), Mike Tyson (boxe), Tiger
Woods (golfe), Roger Federer (tênis) e Pelé (futebol).
A presença na lista deixou o ex-campeão do UFC honrado e emocionado.
- Estou honrado por fazer parte da lista dos 50 maiores atletas de
todos os tempos da Sports Illustrated. Não me empolgo mais com muitas
coisas, mas isso realmente me emocionou - disse Royce Gracie ao site "Ad
Combate".
Royce Gracie fez sua última luta de MMA em junho de 2007, no K1, quando
venceu Kazushi Sakuraba por decisão unânime. Ele se aposentou com um
cartel de 14 vitórias, duas derrotas e três empates. O brasileiro foi
escolhido por seu pai, Hélio Gracie, para lutar no UFC justamente por
ser menor e mais franzino que seus irmãos, entre eles Rickson Gracie.
Com 1,80m e 75kg em 1993, Royce venceu três das quatro primeiras edições
do Ultimate, que na época não tinha divisão de peso, nem rounds, limite
de tempo ou regras. A idolatria em torno do brasileiro é tamanha que o
próprio Mike Tyson garantiu que, nos anos 90, ele não teria a menor
chance de vencer Royce em uma luta. Para Dana White, presidente do UFC,
Royce Gracie é o grande nome da organização em todos os tempos.
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