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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Ministério do Esporte quer punir caloteiros com rebaixamento

Toninho Nascimento seminário Business FC (Foto: Léo Pinheiro / Ag. Estado) O Ministério do Esporte pretende concluir em até 15 dias um projeto para obrigar os clubes a pagarem suas dívidas com o Governo Federal. O projeto prevê que os clubes - não só de futebol - com dívidas a partir de R$ 2,4 milhões tenham um prazo de até 240 meses para quitar. Em troca do prazo longo e de juros baixos, o ministério pretende exigir contrapartidas esportivas e financeiras.
A ideia é que os clubes que não pagarem sejam punidos com perda de pontos e até rebaixamento nos campeonatos que disputam. A estimativa é de que os clubes brasileiros devam R$ 4,8 bilhões.
- Queremos formar uma comissão que estude cada caso, com participação do ministério, dos clubes, das federações - disse Toninho Nascimento, secretário de Futebol do Ministério do Esporte, durante evento em São Paulo nesta terça-feira.
Além disso, os presidentes de cada clube teriam de comprometer seus bens pessoais para poderem aderir ao programa. O ministério está discutindo o plano com uma comissão formada por cinco clubes (Flamengo, Vitória, Coritiba, Internacional e Botafogo). Federações e a CBF não estão participando da conversa.

- O cara (presidente do clube) pode ser preso, e o clube rebaixado. Mas fazemos uma aposta no otimismo - acrescentou o secretário, confiando na lisura dos atuais dirigentes.
Trata-se de uma mudança em relação ao Proforte, projeto do deputado federal Vicente Cândido (PT-SP), que previa o abatimento de dívidas em troca de investimentos sociais.
- Não se trata de perdão, de anistia - afirmou Nascimento.
O deputado petista, que participou do mesmo evento, defendeu que o Governo ajude os clubes.

- Não dá para achar que os dirigentes são incompetentes. O Estado tem de fazer sua
parte - disse Vicente Cândido.

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