Pouco mudou no ranking da Fifa em relação ao último mês. A entidade
máxima do futebol divulgou nesta quinta-feira a atualização após o mês
de fevereiro com a Espanha ainda em primeiro, agora com 1.610 pontos,
com ligeira folga à frente da segunda colocada, a Alemanha, com 1.473. O
Brasil segue em 18º, com 908.
Não houve nenhuma mudança no chamado top-10, que é formado ainda por
Argentina (1.309), Inglaterra (1.174), Itália (1.173), Colômbia (1.159),
Portugal (1.133), Holanda (1.106), Croácia (1.080) e Rússia (1.064).
Quem teve algum destaque foi o Afeganistão, que disparou 48 posições e
aparece em 141º, com 190.
Uma explicação para o péssimo desempenho do Brasil na lista mensal da
Fifa é a ausência da equipe nas eliminatórias para a Copa do Mundo de
2014, já que é o país-sede. Assim, a Seleção de Felipão não participa de
confrontos com peso 2,5 na fórmula criada pela entidade. Por conta
disso, na maioria das vezes, o time canarinho, por exemplo, só tem
encarado partidas com coeficiente 1 (um). Para piorar, as confederações
também têm avaliações distintas. Ao encarar um europeu ou um
sul-americano, os pontos são multiplicados por um. Em duelo com um time
da Oceania, apenas 0,85.
O ranking começou a ser feito pela Fifa em agosto de 1993, quando o
Brasil ficou em oitavo. Porém, logo no mês seguinte a equipe de Carlos
Alberto Parreira assumiu a liderança. Até junho de 1994, a Seleção
oscilou entre o primeiro e o quarto lugar, mas após a conquista do tetra
manteve a ponta de julho de 1994 a janeiro de 2001. Depois do penta, o
Brasil retomou a hegemonia entre julho de 2002 e janeiro de 2007. Desde
então, o time canarinho voltou poucas vezes à liderança do ranking da
Fifa: apenas de julho a outubro de 2009 e entre abril e maio de 2010.
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