Pela 27ª vez a Torcida Mais Apaixonada do Brasil pôde gritar “é
campeão!”. Dentro da Ilha do Retiro, contra o Sport Recife, o Santa Cruz
venceu o segundo jogo da final do Campeonato Pernambucano por 2x0, gols
de Caça-Rato e Sandro Manoel e conquistou o título. Tricampeão, o Mais
Querido surpreendeu pelo terceiro ano consecutivo e colheu os frutos do
trabalho e da determinação.
O TIME: Repetindo a escalação do primeiro jogo, o
técnico Marcelo Martelotte não teve suspense para revelar a formação. O
time foi o seguinte: Tiago Cardoso; Éverton Sena (Nininho), William,
Renan e Tiago Costa; Anderson Pedra, Luciano Sorriso, Raul e Renatinho
(Tozo); Caça-Rato e Dênis Marques (Sandro Manoel).
O JOGO: Com o Santa Cruz tendo a vantagem do empate
para garantir o título e o Sport Recife tendo de vencer para forçar o
terceiro jogo, a partida se iniciou com os donos da casa procurando
obter um volume de jogo maior e o tricolor demonstrando solidez na
defesa.
Seguro no setor defensivo, o time Coral fez dos contra-ataques um
trunfo. Enquanto o Sport Recife partia ao ataque e era contido pela
zaga, a equipe Tricolor logo tratava de responder em rápidas jogadas de
ataque.
Com esse enredo, quem acabou levando a melhor foi o Santa Cruz. Em um
desses rápidos contra-ataques, Flávio Caça-Rato recebeu passe primoroso
do lado direito de ataque, dentro da grande área, driblou o goleiro
Magrão e mandou a bola para o fundo do gol. Era o 1x0 no placar para
fazer explodir de alegria a Torcida Mais Apaixonada do Brasil.
Após o gol sofrido, com aproximadamente 25 minutos de jogo, o Sport
Recife intensificou a pressão, querendo a todo custo minimizar o
prejuízo. A partir daí brilhou a estrela do goleiro Tiago Cardoso. Em
uma tarde inspiradíssima, o “Paredão Tricolor” fechou a meta do Santa
Cruz, sendo providencial em diversos perigos proporcionados pelo ataque
adversário.
Com o adversário pressionando, o Santa Cruz ia contendo o ímpeto do
rival e assegurando a vantagem no placar nos primeiros 45 minutos de
jogo. O time até conseguiu ir para o intervalo com a vitória parcial,
mas sofreu um golpe antes do término da primeira etapa. Em uma jogada
despretensiosa, o atacante Caça-Rato foi de herói a vilão ao pôr a mão
na bola e tomar o segundo cartão amarelo e ser expulso.
SEGUNDO TEMPO: Com um homem a menos, a equipe
tricolor foi para o segundo tempo com a missão de deter uma provável
reação dos rubro-negros e assegurar o Tricampeonato estadual. A
expectativa era de 45 minutos de muita emoção.
Como esperado, o Sport Recife se mandou ao ataque e o Santa Cruz fez o
que pôde para impedir que o adversário abalasse a confirmação da
conquista do Tri. Aguerrida, a equipe tricolor se viu obrigada a voltar
as atenções para a defesa e redobrou os cuidados com os perigos
efetuados pelo adversário.
Diante de 45 minutos de pura pressão do Sport Recife, os jogadores
corais, desapegados a qualquer individualidade, fizeram o possível para
que o adversário não tomasse gosto pelo jogo.
Nos únicos momentos de perigo do Santa Cruz para o Sport, quando o time obteve contra-ataques, o lateral direito Nininho, que entrou no lugar de Éverton Sena, desperdiçou grandes oportunidades de matar o jogo.
Nos únicos momentos de perigo do Santa Cruz para o Sport, quando o time obteve contra-ataques, o lateral direito Nininho, que entrou no lugar de Éverton Sena, desperdiçou grandes oportunidades de matar o jogo.
Mas, o Santa Cruz surpreendeu ao longo de todo o campeonato e não
faria diferente nesses minutos finais. Na base da vontade, se
aproveitando dos espaços deixados pela equipe rubro-negra, o Mais
Querido, com gol de Sandro Manoel, selou a conquista do Tri.
Na base da raça, o Santa Cruz fez o que dele se esperava. Não deu
para o Sport Recife. O Mais Querido confirmou o a conquista do
Pernambucano sem a necessidade de uma terceira partida. Por seus
méritos, o time mostrou eficácia e conquistou o terceiro Tricampeonato
na história do clube.
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