O Real Madrid
pode ter passado em branco na última temporada, sem qualquer título,
mas encheu o cofre e se tornou o clube mais valioso do mundo, superando o
Manchester United,
primeiro do ranking anteriormente, em estudo elaborado pela "Forbes",
principal revista americana do mundo dos negócios. Novos acordos com a
Adidas, seu fornecedor de material esportivo, e a Emirates Airlines, um
dos patrocinadores, nos últimos 12 meses fizeram os merengues alcançarem
o valor de US$ 3,3 bilhões (cerca de R$ 7,39 bi), contra US$ 3,17
bilhões (R$ 7,1 bi aproximadamente) do time inglês. Atrás dos líderes,
aparece o Barcelona, avaliado em US$ 2,6 bilhões (R$ 5,8 bi).
Apesar de os líderes serem três clubes europeus de futebol, a lista dos
50 mais ricos tem em sua maioria franquias de times dos Estados Unidos.
Completam os dez primeiros, New York Yankees (4º) e Los Angeles Dodgers
(7º), ambos de beisebol, e Dallas Cowboys (5º), New England Patriots
(6º), Washington Redskins (8º) e New York Giants (9º), de futebol
americano. O Arsenal, da Inglaterra, é o décimo do ranking, com US 1,32 bilhão.
Vencedor da tríplice coroa na última temporada, com os títulos da Liga
dos Campeões, Campeonato Alemão e Copa da Alemanha, o Bayern de Munique é
o 12º da lista, avaliado em US$ 1,3 bilhão. O valor é metade do
Barcelona, time que derrotou nas semifinais do torneio continental por 7
a 0 no placar agregado, mas o dobro do Borussia Dortmund, adversário
que superou na final pela taça europeia. Milan, em 37º, com US$ 945 milhões, e Chelsea, em 40º, somando US$ 901 milhões, são os outros clubes de futebol que figuram entre os 50.
Ferrari (21º) e McLaren (48º), escuderias de Fórmula 1, New York Knicks
(23º), Los Angeles Lakers (31º), Chicago Bulls (47º), equipes de
basquete da NBA, Toronto Maple Leafs (31º), time canadense de hóquei,
são representantes dos demais esportes que aparecem no ranking.
Com 93 mil sócios, pagando US$ 195 por temporada, o Real Madrid tem
lucro operacional, antes de juros, impostos, depreciação, amortização e
negociação de jogadores, de US$ 134 milhões por ano. A extensão do
contrato com a Adidas rendeu aos cofres merengues US$ 42 milhões a mais.
Além disso, fechou acordo com a Emirates Airlines para colocar o nome
da empresa na camisa por US$ 39 milhões até 2017/18.
Recentemente, o Manchester United acertou um contrato recorde de
patrocínio de sete anos com a Chevrolet por US$ 559 milhões e vendeu por
oito temporadas o "naming rights" de seu centro de treinamento à
seguradora Aon por US$ 200 milhões, chegando a 32 patrocinadores. Em
agosto do ano passado, o clube lançou ações na bolsa de valores,
registrando alta de 23% desde então.
Movido por uma receita anual de US$ 613 milhões, o Barcelona tem a
maior quantidade de seguidores em redes sociais do que qualquer outra
equipe de esporte. São 61 milhões no Facebook e Twitter, mais do que
todas as 30 franquias mais ricas de futebol americano.
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