A Pluri Consultoria, empresa especializada em pesquisa, gestão e marketing esportivos, divulgou nesta quarta-feira uma consulta com a média dos 20 maiores públicos presentes nos estádios pelo mundo afora. Segundo a pesquisa, a última temporada (2012/2013) registrou uma multidão de 117 milhões de torcedores presentes aos estádios, uma média de 20,2 mil pessoas por jogo, um aumento equivalente a 0,5% em relação à temporada anterior (2011/12).
A Europa lidera o ranking: a Alemanha, apesar de ter registrado uma redução de 5% do público nos estádios, permanece no topo da lista, com uma média de 42,6 mil por jogo; a Premier League, da Inglaterra, aparece em segundo, com 34,6 mil torcedores por jogo; a Espanha vem a seguir, com um público médio de 28,6 mil pessoas por partida.
O Campeonato Brasileiro contabilizou entre 2012 e 2011 uma redução de 13%. O Brasileirão está entre as seis competições nacionais que amargaram uma redução de público no ano passado, se comparado com o ano anterior. México (4º) e EUA (8º), únicos países não-europeus a figurarem entre os 10 maiores públicos, possuem média de 24,2 mil e 18,8 mil por jogo, respectivamente. A China aparece em 9º lugar com média de 18,7 mil por partida, no último ranking aparecia em 10º.
No ranking, ficamos à frente apenas de Suíça e Bélgica. O Brasil caiu da 13ª para 18ª posição, com média de 13 mil por partida em 2012, uma ocupação de 38% dos assentos disponíveis. Para se comparar com Alemanhã e Inglaterra, cada país teve ocupação média de 95% dos assentos. Nesta Copa das Confederações com estádios reformados e recém-construídos, equipes de qualidade com craques do mundo inteiro, a média de público aproximada foi de 50 mil por partida, um panorama diferente do que vivemos no Campeonato Brasileiro, que possui equipes que desagradam cada vez mais seus torcedores, ingressos caros, requisitos que afastam o apaixonado por futebol dos estádios pelo país.
Na semana passada, publicamos uma entrevista com um especialista em marketing, para entender o porquê qe nós brasileiros enchemos os estádios durante a Copa das Confederações e o Campeonato Brasileiro segue vazio, com público menor que competições de países não tão tradicionais no futebol, como EUA, Japão, Austrália e China, além das segundas divisões de Inglaterra e Alemanha.
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