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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Santa Cruz vence o Sampaio Corrêa por 2x1 e é campeão da Série C

Para entrar no ano do centenário da melhor forma possível, o Santa Cruz, neste domingo (1), no Arruda, conquistou o título da Série C do Campeonato Brasileiro. Enfrentando o Sampaio Corrêa/MA, a equipe Tricolor fez valer toda a paixão da sua imensa Torcida e não tomou conhecimento do adversário vencendo por 2x1, gols de Dedé e Caça-Rato. Cleitinho diminuiu para o Sampaio. Dominando o jogo e passando por algum suspense, o time Coral teve uma bela atuação e coroaram o clube com o primeiro título nacional da história.
O Time – Mantendo o esquema tático de jogos anteriores, mas promovendo algumas modificações no time, o técnico Vica, que preteriu o atacante Dênis Marques da relação para o jogo, mandou a campo o seguinte time: Tiago Cardoso, Oziel, Éverton Sena, Renan Fonseca e Tiago Costa; Sandro Manoel, Dedé , Luciano Sorriso, Natan e Renatinho; Caça-Rato.
O JOGO – Precisando vencer para dar ao Santa Cruz o título, a equipe Tricolor procurou fazer valer a vantagem de jogar no Arruda, com o apoio incondicional da Torcida.
Com a bola rolando, os gritos de incentivo do torcedor pareciam contagiar a equipe tricolor, que iniciou o jogo de maneira agressiva. Por outro, o retraído Sampaio Corrêa não se negou da missão de conter as investidas dos donos da casa e procurou não facilitar para o Mais Querido.
O Santa Cruz persistiu pelo primeiro gol, o Sampaio se defendeu e, nas poucas oportunidades que teve a posse de bola, saiu em contra-ataques rápidos. Com esse enredo desenhado, a primeira etapa teve bastante lances de efeito.
A pressão Coral se intensificou. A equipe Tricolor criou diversas situações de gol, que esbarravam na precisão do goleiro Rodrigo Ramos e em lances de sorte dos demais marcadores. O gol do Santa Cruz estava maduro e não iria demorar muito para sair.
De tanto pressionar o gol saiu. O lance saiu aos 33 minutos, de uma paulada de Luciano Sorriso, que o goleiro do Sampaio espalmou para o lado e propiciou o rebote a Dedé. O volante Tricolor, completando 40 jogos pelo clube nesta partida, não perdoou e conferiu. O gol fez o Arruda estremecer de tanta felicidade.
Após o gol, a intensidade do jogo acabou reduzida, com o Santa Cruz mais aliviado por abrir o placar e adversário sentindo o baque pelo gol tomado, mas ainda assim procurando fazer um pouco mais do que fez em toda a primeira etapa. Não houve tempo para muita coisa e o Santa Cruz foi para o intervalo de jogo vencendo por 1x0.
SEGUNDO TEMPO – Para os 45 minutos finais, não havia outra coisa a ser feita pelo Santa Cruz que não fosse assegurar a vitória, já que qualquer empate com gols daria o título ao Sampaio Corrêa. Procurando manter a pressão que exerceu sobre o adversário, a equipe Tricolor seguiu na base da imposição.
E logo no primeiro minuto os Tricolores foram ao delírio, com alguém que tem sido mais do que decisivo para o Santa. Após saída mal sucedida da zaga do Sampaio, Dedé lançou a bola na medida para Caça-Rato, que como costuma ser em decisões, não teve piedade do goleiro Rodrigo Ramos e mandou a bola para o fundo gol. 2x0, para deixar as coisas ainda mais tranquilas.
Com uma boa vantagem no placar e mantendo o adversário acuado, os Tricolores administraram o resultado, sem abdicar de atacar ou tomar grandes sustos por conta das investidas do rival. A equipe tricolor esbanjou solidez e não deu brechas para o adversário.
Na base da tranquilidade, a segunda etapa transcorreu em favor do Santa Cruz. Perdendo por dois gols e dispondo de poucos recursos para surpreender os donos da casa, o time do Sampaio Corrêa acabou acusando o golpe. Melhor para o Santa Cruz, com a Torcida se dando ao luxo de gritar olé desde o 25 minutos finais.
Mas, como se acostumaram a dizer nos últimos anos, tudo que vem de bom para o Santa Cruz tem uma certa dificuldade. Para não fugir à máxima, aos 35 minutos, Cleitinho fez o gol do Sampaio Corrêa. Os 10 minutos finais foram de muito suspense.
Apesar do susto, o Santa Cruz fez a sua parte. Desfecho épico no adeus às divisões inferiores do Campeonato Brasileiro. No ano do seu centenário, o clube do povo volta à Série B com o primeiro título nacional conquistado. O drama acabou, agora o Arruda transborda de felicidade. O Tricolor voltou!

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