Adversário do São Paulo na Pré-Libertadores, o Bolívar vai requisitar à
Conmebol que o jogo de volta entre as duas equipes - cujo mando de
campo é dos brasileiros - não seja realizado no Morumbi. O clube
boliviano alega falta de segurança após a confusão na decisão da Copa
Sul-Americana, neste mês, quando jogadores do Tigre-ARG não retornaram
para o segundo tempo alegando terem sido agredidos por seguranças do
time paulista.
- Vamos pedir a troca de estádio, já que a segurança (no Morumbi) não é
das melhores - disse o diretor esportivo do Bolívar, Jorge Iturralde,
em entrevista ao site “Bolívia En Tus Manos”.
A confusão na final da Sul-Americana foi no dia 12 deste mês, no
Morumbi. No fim do primeiro tempo, Lucas mostrou um algodão com sangue
para o lateral Orban, do Tigre, reclamando de um tapa que havia levado, e
os argentinos iniciaram um empurra-empurra, que foi controlado. Na
volta para o vestiário, entretanto, há uma versão de cada lado.
Na do São Paulo, os jogadores do Tigre tentaram um novo confronto nos
corredores dos vestiários, por meio de uma porta que dá acesso ao local
onde se preparam os são-paulinos. Os seguranças tentaram impedir a ação
e, em menor número, foram agredidos. Quando pediram reforço, uma briga
generalizada teve início, e os argentinos quebraram seu vestiário,
inclusive arrancando pedaços de madeira para atacar os seguranças. A
essa altura, a Polícia Militar já estava presente no local.
Já o clube argentino alega que seus jogadores foram agredidos no
vestiário do Morumbi, durante o intervalo da partida, por seguranças
armados do São Paulo. Alguns atletas prestaram queixa em uma delegacia
paulista.
Com a confusão, o Tigre não retornou para a etapa final. Como o São
Paulo vencia por 2 a 0 (a primeira partida terminou com empate sem gol),
o árbitro Enrique Osses deu o jogo por encerrado no intervalo, e o São
Paulo recebeu as medalhas e levantou a taça de campeão.
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