A Federação Internacional de Judô (FIJ) anunciou mudanças nas regras da
luta. As novas leis passarão a valer já em 2013, mas estarão apenas em
caráter de teste para saber quais ficarão de forma definitiva. O período
de experimentação vai englobar todas as competições da entidade, desde o
Grand Slam de Paris, em fevereiro, até o Campeonato Mundial do Rio de
Janeiro, em agosto. Entre as novidades, há alterações na arbitragem, no
sistema de pontuação e nos critérios de classificação para os
campeonatos mundiais.
O número de juizes no tatame vai diminuir. Antes, três oficiais
definiam o resultado dos confrontos, mas agora apenas um vai arbitrar a
luta. Porém, ele terá o auxílio de um oficial que ficará na mesa de
vídeo com um rádio de comunicação. Somente haverá interferência dos
delegados da FIJ quando houver necessidade.
Durante as lutas, as punições a um atleta não vão valer pontos para o
oponente. Anteriormente duas advertências (shidos) rendiam um yuko ao
adversário, mas, com as novas regras, esse sistema está abolido. Um
judoca poderá sofrer um máximo de três advertências, que não serão
transformados em pontos contra ele. Porém, na quarta advertência, o
atleta sofre um hansoku-make e é desclassificado. Os shidos também
valerão como critério de desempate; quem tiver menos em caso de placar
igual vence a luta.
Outras mudanças são: golden score sem limite de tempo, configuração do
ippon (pontuação máxima) de forma mais rigorosa, fim da decisão dos
juízes na bandeira e imobilização valendo contagem regressiva caso
comece dentro da área de combate e termine fora dela.
Em campeonatos mundiais, um país só poderá levar um máximo de nove
atletas no masculino e nove no feminino. Além disso, há um limite de
dois judocas por categoria.
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