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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Imbatível! Corinthians é o sexto clube a conquistar a Libertadores invicto

 Corinthians comemora - Corinthians x Boca Juniors (Foto: Antônio Lacerda/EFE)
Demorou para chegar o grande dia, mas quando chegou, veio com estilo. A primeira conquista de Libertadores pelo Corinthians - sacramentada nesta quarta-feira após vitória por 2 a 0 sobre o Boca Juniors, no Pacaembu - já seria marcante para o torcedor Fiel. Mas o fato de ela ser invicta, a torna ainda mais especial. Ao longo da competição foram 14 jogos, e os comandados de Tite entenderam bem o “espírito Libertadores” de não perder pontos.
E se engana quem pensa que foi fácil ser imbatível ao longo da competição. Em alguns jogos o Timão se salvou por um triz. A começar pela estreia na Venezuela, contra o Deportivo Táchira, quando Ralf só evitou a derrota no último minuto. A trave foi amiga nos jogos de ida das oitavas contra o Emelec (ECU) e da final contra o Boca Juniors (ARG).
Com nenhuma derrota na conta e a taça na mão, o Timão entra para história da Copa Santander Libertadores, em um seleto grupo de campeões invictos. Antes, apenas Penãrol (URU), Santos, Independiente (ARG), Estudiantes (ARG), por duas vezes, e Boca Juniors (ARG) conseguiram a façanha. Cada um teve seu mérito, mas é preciso lembrar que o caminho até o topo da América era mais curto em tempos passados.
Nas campanhas invictas de Santos em 1963, Estudiantes (ARG) 1969 e 1970 e Boca Juniors (ARG) em 1978, os campeões começaram a Libertadores de cara na semifinal. Beneficiados pelo regulamento da época que previa esta regalia aos vencedores de edições anteriores, Santos e Estudiantes (ARG) fizeram apenas quatro partidas para levantarem o caneco. O Boca Juniors (ARG) precisou de seis partidas.
Peñarol (URU), em 1960, e Independiente (ARG), em 1964, jogaram mais fases até o título, mesmo assim, menos jogos que o Timão em 2012. Os uruguaios conquistaram a primeira edição da competição depois de sete confrontos sem perder, já os argentinos chegaram ao triunfo com oito jogos invictos.
A maioria dos jogadores corintianos adotam o discurso de que o importante não é como, mas sim, ser campeão. De qualquer forma reconhecem que fizeram história.
– É bacana isso. Com marcas assim você entra para a história do clube. A gente quer sempre estar fazendo história. Daqui a 100, 200 anos, ainda vão lembrar desse time que trouxe a primeira Libertadores, e de forma invicta – disse o zagueiro Chicão, um dos líderes do grupo.

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