
Em
2013, até 1º de setembro, quando fecharam os períodos de inscrição da
maioria das federações do mundo, foram gastos US$ 3,367 bilhões em
transferências, 29% a mais do que os US$ 2,619 bilhões de 2012 inteiro.
Apesar
do aumento dos gastos, o número de atletas envolvidos foi ligeiramente
menor, 10.454 contra 10.513 (-0,6%). Esse volume inclui também as
transferências sem custo, que respondem por mais de 85% do total. Ao
todo 5.018 clubes de 164 nações (alguns países têm mais de uma federação
(no Reino Unido, por exemplo, são quatro: Inglaterra, Escócia, País de
Gales e Irlanda do Norte)
O maior fluxo de jogador foi, mais uma
vez, entre Portugal e Brasil, desta vez no sentido da América. O
relatório mostra que 132 jogadores deixaram o país europeu em direção ao
Brasil. No sentido contrário, foram 72, a quarta maior movimentação do
mundo. No mesmo período, 98 atletas foram da Argentina para o Chile, 92
da Inglaterra para a Escócia e 60 da França para a Bélgica, completando a
lista das cinco maiores rotas.
Muitas transferências não
significam muito dinheiro. Essas 454 transferências movimentaram ao todo
apenas US$ 7,7 milhões. Como comparação, somente a ida de Gareth Bale
do Tottenham para o Real Madrid custou cerca de US$ 130 milhões. Por
causa desse negócio, o valor das 38 transferências da Inglaterra para a
Espanha neste ano atingiu US$ 227 milhões, a principal rota em valor.
Os
números que mais cresceram no relatório foram os de comissão pela
intermediação dos jogadores. As comissões declaradas (essa informação
não é obrigatória) subiram de US$ 94 milhões em 2011 para US$ 169
milhões, um crescimento de 80%. Em relação aos US$ 141 milhões de 2012, a
alta foi bem menor, de 20%.
A Fifa não informa se o aumento do
volume se deve a um crescimento dos valores pagos ou ao aumento de
transparências das operações pelos clubes.
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