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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Com virada avassaladora, Rio vence Osasco e fatura a Superliga feminina

Mosaico superliga feminina de vôlei Rio de Janeiro (Foto: Editoria de arte / Globoesporte.com) Diziam que já não havia mais nada para se contar. Em um clássico marcado por nove finais seguidas, o histórico se apresentava como um personagem à parte no ginásio do Ibirapuera. Mas, para escrever um novo capítulo do duelo contra o Osasco, o Rio de Janeiro quis deixar o passado para trás. Criada na quadra rival, Natália ressurgiu vestida de azul e guiou sua equipe a uma reação heroica na manhã deste domingo. Pelos braços da ponteira,o Rio virou um jogo que parecia perdido: 3 sets a 2, parciais 22/25, 19/25, 25/20, 25/15 e 15/9, para celebrar o seu oitavo título da Superliga. Quem também chamou a responsabilidade para si foi Fofão. Aos 43 anos e jogando sentindo dores na panturrilha, a levantadora do Rio foi eleita a melhor jogadora da decisão.
- Só quem me conhece sabe a dificuldade que eu tive a Superliga inteira. Me julgaram, mas eu fui forte. Ninguém acreditava no time e fomos surpreendendo - disse Natália, maior pontuadora do jogo, ao lado de Sarah Pavan, com 22 pontos cada uma.
Antes da decisão, Bernardinho chegou a alertar para o risco de um massacre. Diante de um rival formado por cinco campeãs olímpicas, o treinador temia que seu time não tivesse forças para chegar ao título. No entanto, a equipe carioca levou a melhor no clássico e aumentou a vantagem para 6 a 3 nas nove finais consecutivas entre as rivais.
- Jogando ponto a ponto, conseguimos acreditar que poderíamos vencer. Começamos a dominar o jogo. Nos preparamos bem e tínhamos algumas meninas que nunca tinham vivido isso. Tivemos muita consistência contra uma equipe da qualidade do Osasco - analisou Bernardinho.
Foi a quarta vez que uma final entre os times foi para o tie-break. E a primeira em que uma equipe conseguiu virar após estar perdendo por 2 a 0. Na fase de classificação, os dois confrontos também foram decididos em cinco sets, com uma vitória para cada lado. Foi também uma final marcada por inovações tecnológicas. Pela primeira vez, as equipes tiveram o direito de pedir a revisão das jogadas. Bernardinho e Luizomar de Moura só não usaram o recurso no tie-break.

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