O TIME: Contando com praticamente todo o elenco à disposição, o técnico Marcelo Martelotte escalou o time no 4-5-1, esquema que fez o time bater o Náutico por duas oportunidades, e utilizou força máxima:
Tiago Cardoso, Éverton Sena, William, Renan Fonseca e Tiago Costa; Anderson Pedra, Luciano Sorriso, Jefferson Maranhão, Raul e Renatinho; Dênis Marques.
O JOGO: Valendo vaga na final do Campeonato Pernambucano, o jogo foi intenso do começo ao final do primeiro tempo. Com o Náutico dentro de casa, buscando reverter a desvantagem pela derrota no primeiro jogo, o Santa Cruz teve de ficar alerta às investidas alvirrubras e buscar o erro do adversário.
Com esse resultado, a vaga correria o risco de ser decidida em sorteio, pois as equipes empatavam em número de cartões amarelos. Para não se complicar, a arbitragem segurou-os e o jogo correu solto.
Apesar das inúmeras jogadas disputadas que ocorreram na primeira etapa, uma delas, do volante Martinez sobre Maranhão, fez com que o meia Coral deixasse o gramado com 10 minutos de jogo, o árbitro apenas advertiu um jogador de cada lado, mantendo a igualdade nesse critério de desempate.
Após o gol marcado, o time do Náutico adquiriu confiança na partida, enquanto o Santa Cruz foi em busca do prejuízo, mas de forma desordenada, sem uma boa ligação entre o meio de campo e o ataque. Com esse cenário, o placar da primeira etapa ficou em 1x0.
SEGUNDO TEMPO: Precisando reorganizar a equipe para a segunda etapa, o técnico Marcelo Martelotte manteve os mesmos jogadores e o Tricolor buscou se impor ao Náutico. Com tudo em aberto e tendo a possibilidade do sorteio para decidir a vagar na final viva, as equipes se revezaram no ataque de forma desordenada.
Alternando nas jogadas de ataque, os times pecavam nas finalizações e o placar ficou difícil de ser alterado. No entanto, a Torcida Tricolor teve motivo para comemorar com o cartão dado ao atacante Jones Carioca, do Náutico. Com a advertência, o Santa Cruz ficou em vantagem no número de cartões.
Dessa forma, o Santa Cruz se viu com uma mão na vaga na final. Ciente disso, o técnico Marcelo Martelotte colocou Sandro Manoel no lugar de Luciano Sorriso para reforçar a marcação. Mas antes que pudesse controlar alguma ação, Tiago Costa tomou cartão amarelo e a possibilidade de sorteio seguiu com tudo.
Com tudo em aberto, o Náutico, demonstrando estar mais lúcido na partida, foi ao ataque e deu muito trabalho ao goleiro Tiago Cardoso. Atento, como costuma ser em decisões, o goleiro fez o que pode para impedir que o Timbu fizesse mais gols.
No momento de grande pressão do Náutico, o timbu se complicou com o cartão amarelo dado ao atacante Jones Carioca. A partir daí, se iniciou o melhor momento do Santa Cruz na partida. Na base da imposição, com direito a bola na trave de Dênis Marques e tudo.
E no momento da maior lucidez, o Santa Cruz chegou ao empate. Após penalidade de Luiz Eduardo sobre Renatinho Dênis Marques cobrou o pênalti e levou a torcida tricolor ao delírio. Com o resultado, o Náutico precisava de mais dois gols para se classificar. O cenário era totalmente favorável ao Mais Querido.
No entanto, fazendo jus a denominação de Clássico das Emoções, o Náutico chegou aos 2x1 em um pênalti convertido por Élton. Os minutos finais foram verdadeiramente de fortes emoções.
Mas a equipe Tricolor fez sua parte nos últimos instantes. Na base da superação, os tricolores conseguiram bloquear as ações dos alvirrubros e conquistaram a tão almejada vaga na final.
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