Com a mudança de postura, veio um resultado bem diferente do último
sábado, em Belo Horizonte. Na noite desta sexta-feira, empurrados por 5
mil torcedores que esgotaram os ingressos à venda no Maracãnazinho, os
jogadores do Rio de Janeiro acordaram do pesadelo vivido na derrota por 3
a 0, na segunda partida das semifinais, e venceram o terceiro e
decisivo jogo da série contra o Minas, por 3 a 1, parciais de 29/27,
25/17, 22/25 e 27/25. Em sua segunda temporada na Superliga masculina, a
equipe, que no ano de estreia parou nas semifinais diante do Vôlei
Futuro, está classificada para encarar o Cruzeiro, atual campeão, na
final do próximo domingo, às 10h, no mesmo local.
Os placares apertados do primeiro e do quarto sets indicam que o
triunfo teve lá a sua dose de sofrimento. Principalmente na última
parcial, em que os mineiros tiveram a faca e o pão de queijo na mão para
fechar em 24 a 23, mas foram surpreendidos por dois mísseis de Thiago
Alves no serviço, antes de Dante decretar a vitória com um bloqueio.
- A reunião que tivemos nos deu muita confiança. Essa foi nossa melhor
semana de treinos. Chegamos na final fortes e motivados. Temos coisa
para melhorar, tivemos alguns vacilos e não podemos repetir na final -
disse ao SporTV o central Lucão, eleito o melhor jogador em quadra.
Do lado mineiro, um Marcelinho com lágrimas nos olhos valorizou a campanha do time:
- É difícil falar. No início da competição, ninguém citava nossa equipe
para nada, e nós chegamos aonde chegamos e quase fomos para a final. Eu
tenho 38 anos, mas sou capaz de jogar de igual para igual com qualquer
levantador do mundo. Estou muito feliz.
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