O "salto para o desconhecido" dado por Didier Drogba
ao sair do Chelsea logo depois do título europeu, no meio do ano, pode
ser mais curto do que o esperado. Isso porque algumas divergências na
administração do clube chinês podem fazer que com que o maior investidor
da equipe, o presidente Zhu Jun, abandone o projeto.
De acordo com o jornal inglês "Daily Mail", Zhu estaria insatisfeito
pelo fato dos sócios do clube não cumprirem a promessa feita de que,
caso investisse 15 milhões de libras (R$ 38,2 milhões) nos últimos dois
anos, passaria a ser dono de 70% das ações do Shenhua. No entanto,
apesar de gastar mais de 60 milhões de libras (R$ 153,1 milhões) desde
2007, Zhu Jun segue com seus 28,5% das ações.
- Isso é irritante e tem um efeito ruim sobre muitas de nossas tarefas.
O maior problema é que as operações financeiras do clube não podem ser
feitas normalmente - teria reclamado um funcionário do clube à
publicação inglesa.
Como Zhu é o responsável por assinar todos os cheques, o pagamento dos
salários dos jogadores pode ser afetado pela divergência na direção. E
os principais alvos podem ser os astros da equipe: Drogba e Anelka, que
ganham cerca de 250 mil libras (R$ 638,2 mil) por semana.
O Shanghai Shenhua é apenas o 10º colocado no Campeonato Chinês, 20
pontos atrás do líder Guangzhou Evergrande, time de Darío Conca.
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