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sábado, 8 de dezembro de 2012

Siglas dos grandes clubes alagoanos saíram da boca do povo, diz historiador

Lauthenay Perdigão, diretor do Museu dos Esportes de Alagoas (Foto: José Demétrio/ Divulgação Secretaria de Estado da Educação e do Esporte) As siglas e abreviações multiplicaram-se no Brasil nos últimos anos. Agora, jogador famoso de futebol também precisa ter uma marca registrada com uma ou duas letras e um número. Quem não tem, já pensa em criar para vender o seu peixe no mercado. O Campeonato Alagoano sempre foi conhecido nacionalmente por causa da sopa de letrinhas dos clubes locais e, em 2013, os “clássicos” das siglas terão novos embates apimentados.
Para facilitar a vida dos editores de jornal, CRB, CSA, ASA, CSE e CEO são cinco dos dez clubes que vão disputar o Estadual no próximo ano. Com eles em campo, sobra espaço nas manchetes mais criativas. Os outros cinco times do Alagoano, para não fugir à regra, poderiam também adotar o estilo. Completam a tabela de 2013 Corinthians-AL, Murici, Comercial, União e Sport Atalaia.
Jornalista e historiador, Lauthenay Perdigão disse que as siglas surgiram naturalmente em Alagoas.
- Não foi nada forçado. O CRB, por exemplo, poderia ser conhecido como Brasil, mas desde o começo das minhas pesquisas, sempre foi chamado de CRB. A população mesmo achou mais fácil chamar o clube dessa forma e tenho jornais de 1930, por exemplo, que já estampavam manchetes sobre o clássico CRB x CSA – explicou Lauthenay, diretor do Museu dos Esportes de Alagoas.
O historiador lembra que em 1971 uma revista de projeção nacional chegou a brincar na manchete com o nome do Galo.
- A manchete dizia que o Brasil poderia ser campeão em Alagoas. Quem olhava de primeira poderia estranhar, pensado até na seleção, mas a revista falava do CRB. No CSA, aconteceu a mesma coisa em relação à sigla. O Centro Sportivo Alagoano é conhecido em qualquer lugar do país como CSA. Pegou. Mais tarde vieram o ASA, o CSE e outros, que já nasceram com a moda das siglas do futebol alagoano. Virou mesmo uma marca registrada do nosso campeonato – destacou Lauthenay, que iniciou a carreira no jornalismo em 1958.

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